Se a primeira impressão é a que fica, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou bem ontem, 30/9. Com o salão de eventos do Hotel Unique lotado – os mais atrasados ficaram de pé – a Câmara Brasileira do Livro (CBL) apresentou às editoras a festa dos livros que acontecerá de 12 a 22 de agosto de 2010 no Anhembi. O primeiro passo foi a parceria com o novo organizador, que passa a ser a Reed Exhibitions Alcântara Machado, uma das maiores e mais experientes empresas do ramo no mundo – organiza a BookExpo America e as feiras de Londres, Paris e Tóquio. Paulo Rezende Neto, diretor da Bienal 2010, falando em nome da Reed, destacou que “a Bienal será focada na geração de negócios, na oferta de conteúdo relevante e em atrair o leitor, tanto aquele que já é frequente quanto os ‘novatos’”. Ainda conforme Rezende Neto, o telhado e o piso do Anhembi já foram totalmente reformados e até a Bienal todos os banheiros do pavilhão estarão “novos em folha”. Uma das melhores novidades para os editores foi o preço do metro quadrado, que está 3% mais barato do que na edição de 2008. Considerando a inflação de dois anos, sem dúvida é uma ótima notícia. A organização ainda promete uma praça de alimentação muito melhor, que será operada pela Ambev e seus parceiros, como Pizzaria 1900 e Casa do Pão de Queijo. Outra reclamação recorrente nas bienais é o preço do estacionamento. Também de acordo com os organizadores, há uma negociação com a prefeitura para reduzir o preço. Rosely Boschini, presidente da CBL, destacou que “os autores internacionais já foram convidados, com especial atenção àqueles que atraem e interagem com o público.” A Câmara promete investimento de R$ 1,3 milhão só em atrações culturais, em eventos atraentes e geradores de mídia. Leia também reportagem de Ubiratan Brasil no Estado de São Paulo com mais notícias da Bienal. E aos colegas jornalistas, ficou a promessa de ótimas condições de trabalho para a imprensa. “Queremos que os jornalistas tenham um espaço de trabalho melhor do que a sua redação”, comentou Eduardo Mendes, diretor executivo da CBL.
Fonte: PublishNews