Agora é fato: ainda não será desta vez que o mercado editorial será agraciado com a oportunidade de cumprir o acordo feito em 2004 para contribuir com 1% do seu faturamento para a criação do Fundo Pró-Leitura. O governo já se convenceu de que não há mais tempo para aprovar a CIDE do Livro este ano.?Como 2010 é ano de eleição (e o Congresso não gosta muito de entrar em bolas divididas nessas épocas), alguns empresários que gostariam de não precisar cumprir o acordo festejaram em silêncio. E nem precisarão assumir ônus algum.
O governo esperou até segunda-feira (30/11) comentários das entidades do livro sobre a orientação do Ministério da Fazenda de cobrar só dos editores a contribuição de 1% sobre seu faturamento para o Fundo Pró-Leitura. Como ninguém se manifestou, o jeito foi seguir adiante com o projeto, de acordo com o combinado.?O Ministério da Cultura espera, agora, pelo menos enviar até o final do ano o projeto para a Casa Civil, e de lá para o Congresso.
Fonte: Galeno Amorim