A gripe suína roubou um pouquinho da visitação escolar, mas a Bienal do Livro do Rio terminou no domingo não só com bons números de público e vendas, mas também com avaliações positivas dos espaços criados especialmente para esta 14ª edição, especialmente os dois segmentos que se queria privilegiar: o feminino, o que mais consome literatura no Brasil (com o Mulher e Ponto), e o infanto-juvenil (com a Floresta de Livros). Foram 2,45 milhões de exemplares comercializados, sendo que o aumento de 10% no chamado público espontâneo (não escolar) fez subir os lucros dos estandes – estima-se um faturamento total de R$ 51,5 milhões. Mesmo setores mais especializados comemoram crescimento. As Editoras Senac, por exemplo, computaram cerca de 5 mil exemplares vendidos em seu estande, cifra 15% superior à de 2007. Alguns estreantes saíram mais do que satisfeitos. Como a Estante Virtual, portal que concentra o acervo de mais de 1.500 sebos de todo o Brasil e que promoveu a troca de cerca de 30 mil livros usados, com o intuito de se tornar mais conhecido.
Fonte: Roberta Pennafort e U.Brasil